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Concurso UFABC – SP: Edital para Técnico-Administrativos
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A Universidade Federal do ABC, em São Paulo, anunciou um novo edital, de número 111/2018! A meta é preencher vagas no quadro de Servidores Técnico-Administrativos em Educação. A Fundação VUNESP é a responsável pelo concurso UFABC – SP.
São oferecidas 36 oportunidades distribuídas para ocupações de níveis médio, técnico e superior.
Vagas, cargos e vencimentos
Candidatos que possuam nível médio podem disputar as vagas de Assistente em Administração. Mas não apenas estas, pois há também chances para o nível técnico. Exemplo disso são os cargos de: Técnico de Laboratório – Área Mecatrônica, Técnico de Laboratório – Área Química, Técnico de Tecnologia da Informação, Técnico em Audiovisual e Técnico em Segurança do Trabalho.
Para o nível superior há chances para os seguintes cargos: Administrador, Bibliotecário – Documentalista, Engenheiro -Área Mecânica, Psicólogo -Área Psicologia da Saúde e Pedagogo.
O vencimento básico inicial ofertado aos novos servidores, no ato do ingresso, será de R$ 2.446,96 ou R$ 4.180,66. Dentro do total de postos anunciado já está prevista a reserva para candidatos negros e pessoas com deficiência.
Inscrições
A inscrição deverá ser efetuada, das 10h de 09 de novembro às 16h de 10 de dezembro de 2018. Para efetivá-la é necessário acessar o site da VUNESP (www.vunesp.com.br).
A participação, por sua vez, será concluída com o pagamento de uma taxa de R$ 60,00 ou R$ 90,00. Quem for pedir isenção dessa taxa, deve seguir as instruções do edital.
Provas
De acordo com o edital, os inscritos serão selecionados por meio de prova escrita objetiva, prevista para o dia 10 de fevereiro de 2019. Essa prova será aplicada, prioritariamente, na cidade de Santo André, no período da manhã, para todos os cargos.
Dicas para as provas da UFABC 2018: Funções administrativas
As funções administrativas elementares são quatro: Planejamento, Organização, Direção (Coordenação) e Controle. Elas são as etapas fundamentais para que as estruturas organizacionais obtenham sucesso nos seus projetos. O candidato pode facilmente memorizar tais funções ao assimilar a sigla PODC: Planejar – Organizar – Dirigir (ou liderar) – Controlar.
Essas quatro funções somente se tornam um todo integrado quando atuam juntas numa corporação (seja pública ou privada), segundo Chiavenato. Se consideradas isoladamente, elas não passam de meras funções administrativas. Na maioria das vezes, as funções são executadas simultaneamente, até mesmo sem que o gestor ou colaborador perceba, pois traduzem justamente a interação dinâmica que precisa existir nos ambientes corporativos.
Planejamento
O planejamento é como uma locomotiva que puxa o trem das ações de organizar, liderar e controlar. Trata-se de uma função importante, porque contribui para o sucesso da organização como um todo e possibilita à organização adotar um comportamento pro ativo em relação ao futuro. Por isso, é necessário que uma organização estabeleça seus planos e ações com o intuito de conseguir minimizar custos e desperdícios.
Quem planeja, aprende a alocar todos os recursos materiais, humanos, financeiros, tecnológicos, informacionais, entre outros, possibilitando à empresa esboçar seus objetivos, traçar novas estratégias e projetar planos que possam trazer maior organização, responsabilidade, comprometimento de toda equipe. Quem planeja tem a consciência de que podem surgir situações inesperadas, porém, se surgirem, elas serão trabalhadas de uma forma muito mais segura.
O Planejamento é um processo consciente e sistemático de tomar decisões sobre o objetivo que buscará no futuro, para tanto há diferentes níveis de organizacionais. No nível institucional ou estratégico, o planejamento envolve a determinação dos objetivos. No nível intermediário, trata-se da alocação de recursos, traduzindo e interpretando as decisões estratégicas. No nível operacional, o planejamento desdobra as estratégias de cada departamento, em planos operacionais, de cada tarefa.
Organização
Quando se fala em organização deve-se ter em mente um agrupamento de pessoas que interagem para alcançar um objetivo comum e específico, seja para o bem, seja – infelizmente – para o mal. Se o planejamento é o momento teórico, a organização é o início da prática, o início da ação propriamente dita, rumo ao alcance dos objetivos traçados.
Para desempenhar a função de organização, o administrador deve listar o trabalho que precisa ser realizado, dividi-lo em tarefas que possam ser realizadas de modo lógico e eficiente, por indivíduos ou grupos, efetuar a departamentalização, ou seja, agrupar as tarefas segundo um critério determinado e criar mecanismos de integração de esforços dos indivíduos, grupos e órgãos da empresa para facilitar o alcance dos objetivos.
Direção
A direção pressupõe a existência de uma ou mais pessoas que possam orientar a equipe para alcançar os objetivos traçados anteriormente. É a direção que proporcionará um norte aos objetivos e planos, é responsável por interpretar o que foi definido na função do Planejamento e instruir as equipes sobre como colocar em prática, a fim de garantir que tudo seja executado conforme o planejado – sem perder o foco.
Dirigir implica em saber tomar decisões, liderar e intercomunicar-se com os subordinados. Fazer acontecer, dinamizar. Esta função envolve influenciar as pessoas para que trabalhem num objetivo comum. Com as metas traçadas e as responsabilidades definidas, é preciso ter a competência de influenciar pessoas.
Controle
Fayol, um dos teóricos da Administração, diz que o controle significa verificar se os procedimentos do pessoal se acordam com as regras e os princípios estabelecidos na empresa. É um dos momentos em que o administrador consegue até mesmo retroalimentar o sistema.
O controle pressupõe, por sua vez, o estabelecimento de padrões e medidas de desempenho que permitam assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a empresa espera. O controle das atividades desenvolvidas permite maximizar a probabilidade de que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e ditadas.
O controle é a última função desempenhada, porque só é possível ocorrer depois que as demais funções forem completadas e é claro perceber que ele está intimamente ligado ao planejamento prévio, pois estabelece metas e métodos para atingir as metas.
O processo de controle envolve quatro etapas: estabelecimento de padrões de desempenho, mensuração do desempenho, comparação do desempenho com esses padrões e adoção de medidas corretivas para ajustar o desempenho atual ao padrão desejado.
Controlar uma corporação envolve procedimentos qualitativos, como auditoria, observação pessoal, inspeção, controle por relatórios, avaliação de desempenho, políticas e controle do desempenho humano. Mas também envolve procedimentos quantitativos, como gráficos, análises de desvios padrão, análises de variância, orçamentos e relatórios contábeis.
Portanto, verifica-se facilmente que a informação é a base do controle. Um bom sistema de informação facilita muito cada uma das funções gerenciais e consegue fazer todo o processo evoluir ao longo do tempo.
Sobre a UFABC
A UFABC, criada em 2005/2006, atende às demandas das sete cidades de região. São elas: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
Tais cidades apresentavam, até então, uma enorme demanda de vagas no ensino público superior.
O ABC possuía mais de 2,5 milhões de habitantes. Mas, apesar disso, a oferta era de apenas 45 mil vagas, distribuídas em 30 Instituições de Ensino Superior, a maioria privada.
Dos cerca de 77 mil estudantes matriculados no ensino superior na Região, cerca de 65% estavam em instituições privadas. Por outro lado, apenas 20% estavam em instituições municipais e 15% na rede comunitária filantrópica.
A maioria dessas instituições se dedicava apenas ao ensino, em detrimento da pesquisa e da extensão. No setor de tecnologia e engenharia poucas apresentavam investimentos em pesquisa aplicada. As informações são da própria instituição.